O que há entre a EA e a Konami é tudo menos um "jogo justo"
Que tal fugir do habitual com esse RPG fenomenal
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"Legend of Grimrock"
Hoje em dia temos diversos produtores dizendo que é impossível fazer um bom jogo sem recursos astronômicos. Diversos games recebem um hype absurdo apenas para serem lançados e receberem críticas violentas. As vezes temos a impressão que a indústria dos games está virando um enorme monopólio e é ficamos desanimados. Mas não devemos nos deixar levar por isso. Enquanto existirem produtores independentes criativos o suficiente, nem tudo está perdido, e "Legend of Grimrock" é um exemplo disso.
O game é um RPG de ação em primeira pessoa, no estilo ocidental, lembrando clássicos como "Dungeon Master" e "Eye of the Beholder" e apesar de seguir um estilo das antigas, consegue realizar o que se propõe tão bem que faz por merecer a comparação.
O jogador encarna um grupo de aventureiros condenados à uma prisão um pouco incomum. Eles são levados ao topo de uma montanha e jogados dentro de um calabouço, e se conseguirem descer até o pé da montanha através do calabouço estarão livres. Você pode criar seus próprios aventureiros ou jogar com os que são criados pelo computador, e as opções de personalização são bem interessantes. Você pode escolher entre seres humanos, homens-touro, insetóides e lagartos, e cada raça tem qualidades específicas. A customização lida mais com as habilidades do que com a aparência do personagem, e sinceramente, eu prefiro assim.
O jogo é visto em primeira pessoa com janelas para os quatro personagens no canto inferior direito da tela. Apesar de controlar quatro personagens ao mesmo tempo, a jogabilidade é bastante simples e funcional. Você se mexe como grupo, ataca com um personagem por vez e caso um deles morra, você continua jogando, até os quatro morrerem de fato.
A dificuldade é alta, exigindo mais estratégia do que habilidade manual nos combates, e talvez para compensar isso, a cada andar do calabouço você encontrará um cristal que ressucita e cura os personagens, além de salvar o jogo automaticamente. O jogo pode ser salvo a qualquer momento, o que se torna uma necessidade rapidamente.
Apesar de difícil o game nunca chega a ser injusto, geralmente sendo uma questão de tentar até descobrir a melhor abordagem para cada tipo de inimigo. As criaturas do jogo chamam atenção pela originalidade. Um dos inimigos é um fungo gigante que se mexe e ataca, e se você esiver pensando no Toad do "Super Mario", se prepare para uma surpresa
Os personagens tem inclusive um medidor de fome, e adivinha como se alimentam? Da carne dos inimigos. O pessoal da Almost Human Ltd. conseguiu criar uma atmosfera envolvente com poucos elementos, e por isso está de parabéns. O orçamento do game é baixo, mas a execução é tão caprichada que ele acaba se tornando viciante. Apesar de não ter tantas quests nem o mundo aberto de "Skyrim", a sensação de imersão é grande graças aos ambientes bem desenhados e criaturas intrigantes cada uma com seu modo de ataque bem diferente.
Um destaque do jogo são os diversos puzzles, muito bem pensados. Com frequência você verá uma sala difícil de acessar que necessita que você resolva algum tipo de puzzle, com pistas que o próprio jogo te dá. Entrar nessas salas não é necessário para terminar o jogo, mas a curiosidade e a vontade de decifrar o enigma acabam tomando conta e você se encontrará tentando descobrir como criar um "pilar de luz" apenas com um punhado de tochas, por exemplo.
Novamente, os elementos do jogo são poucos, em comparação com outros, mas são bem dosados e utilizados. Dá pra notar que os criadores do game são verdadeiros fãs dos Dungeon Crawlers das antigas. Umas das opções é a de desligar o mapa automatico, recriando o espirito dos jogos antigos nos quais você tinha que desenhar seu próprio mapa.
Muitos desenvolvedores acham que é fácil criar um jogo com estilo retrô, com poucos elementos, mas a realidade é que é difícil fazer algo profundo e simples, e é nisso que "Legend of Grimrock" brilha. Apesar de relativamente simples, o visual do jogo é muito bom, e aliado ao controle retrô, vai te dar diversos sustos nas esquinas do calabouço, aonde sempre pode haver uma armadilha, uma criatura ou um tesouro.
Os personagens podem ser guerreiros, magos ou ladinos, mas as escolhas não se limitam a isso. Ao subir de level você recebe pontos para customizar mais ainda seu personagem, e pode escolher por exemplo entre ter um mago agressivo ou curandeiro, um ladino ou um arqueiro, um guerreiro que usa machados, ou espadas ou até as próprias mãos. Apesar de simples a primeira vista, "Grimrock" brilha nos detalhes.
A trilha sonora é bem funcional, mas boa parte do jogo se passa em silêncio, apenas com os ruídos de criaturas por perto, e apesar da combinação ser boa, poderia ser mais equilibrada. Apesar disso, um dos extras que você recebe ao comprar o game é a trilha sonora. Aliás, o pacote é bem caprichado e inclui ilustrações das criaturas, do mundo de "Grimrock" e até papel para desenhar seus próprios mapas.
Os desenvolvedores continuam atualizando o jogo após o lançamento, e criaram inclusive a possibilidade de você utilizar suas próprias fotos no jogo, à pedido dos jogadores. É algo pequeno, mas é legal ver que eles estão dispostos a ouvir o público para melhorar seu game, sem deixar o orgulho entrar no meio. Como eu já falei com "Shoot Many Robots" na semana passada, poucos jogos oferecem tanto por um preço desses (U$ 14,99 no Steam), mas se continuar assim vou ter que mudar essa frase. Ainda bem!
Plataformas: PC
Produção: Almost Human Ltd.
Desenvolvimento: Almost Human Ltd.
Gráficos: 8
Sons: 6
Replay: 6
Jogabilidade: 8
Diversão: 10
NOTA FINAL: 9,0
A dificuldade é alta, exigindo mais estratégia do que habilidade manual nos combates, e talvez para compensar isso, a cada andar do calabouço você encontrará um cristal que ressucita e cura os personagens, além de salvar o jogo automaticamente. O jogo pode ser salvo a qualquer momento, o que se torna uma necessidade rapidamente.
Apesar de difícil o game nunca chega a ser injusto, geralmente sendo uma questão de tentar até descobrir a melhor abordagem para cada tipo de inimigo. As criaturas do jogo chamam atenção pela originalidade. Um dos inimigos é um fungo gigante que se mexe e ataca, e se você esiver pensando no Toad do "Super Mario", se prepare para uma surpresa
Os personagens tem inclusive um medidor de fome, e adivinha como se alimentam? Da carne dos inimigos. O pessoal da Almost Human Ltd. conseguiu criar uma atmosfera envolvente com poucos elementos, e por isso está de parabéns. O orçamento do game é baixo, mas a execução é tão caprichada que ele acaba se tornando viciante. Apesar de não ter tantas quests nem o mundo aberto de "Skyrim", a sensação de imersão é grande graças aos ambientes bem desenhados e criaturas intrigantes cada uma com seu modo de ataque bem diferente.
Um destaque do jogo são os diversos puzzles, muito bem pensados. Com frequência você verá uma sala difícil de acessar que necessita que você resolva algum tipo de puzzle, com pistas que o próprio jogo te dá. Entrar nessas salas não é necessário para terminar o jogo, mas a curiosidade e a vontade de decifrar o enigma acabam tomando conta e você se encontrará tentando descobrir como criar um "pilar de luz" apenas com um punhado de tochas, por exemplo.
Novamente, os elementos do jogo são poucos, em comparação com outros, mas são bem dosados e utilizados. Dá pra notar que os criadores do game são verdadeiros fãs dos Dungeon Crawlers das antigas. Umas das opções é a de desligar o mapa automatico, recriando o espirito dos jogos antigos nos quais você tinha que desenhar seu próprio mapa.
Muitos desenvolvedores acham que é fácil criar um jogo com estilo retrô, com poucos elementos, mas a realidade é que é difícil fazer algo profundo e simples, e é nisso que "Legend of Grimrock" brilha. Apesar de relativamente simples, o visual do jogo é muito bom, e aliado ao controle retrô, vai te dar diversos sustos nas esquinas do calabouço, aonde sempre pode haver uma armadilha, uma criatura ou um tesouro.
Os personagens podem ser guerreiros, magos ou ladinos, mas as escolhas não se limitam a isso. Ao subir de level você recebe pontos para customizar mais ainda seu personagem, e pode escolher por exemplo entre ter um mago agressivo ou curandeiro, um ladino ou um arqueiro, um guerreiro que usa machados, ou espadas ou até as próprias mãos. Apesar de simples a primeira vista, "Grimrock" brilha nos detalhes.
A trilha sonora é bem funcional, mas boa parte do jogo se passa em silêncio, apenas com os ruídos de criaturas por perto, e apesar da combinação ser boa, poderia ser mais equilibrada. Apesar disso, um dos extras que você recebe ao comprar o game é a trilha sonora. Aliás, o pacote é bem caprichado e inclui ilustrações das criaturas, do mundo de "Grimrock" e até papel para desenhar seus próprios mapas.
Os desenvolvedores continuam atualizando o jogo após o lançamento, e criaram inclusive a possibilidade de você utilizar suas próprias fotos no jogo, à pedido dos jogadores. É algo pequeno, mas é legal ver que eles estão dispostos a ouvir o público para melhorar seu game, sem deixar o orgulho entrar no meio. Como eu já falei com "Shoot Many Robots" na semana passada, poucos jogos oferecem tanto por um preço desses (U$ 14,99 no Steam), mas se continuar assim vou ter que mudar essa frase. Ainda bem!
Plataformas: PC
Produção: Almost Human Ltd.
Desenvolvimento: Almost Human Ltd.
Gráficos: 8
Sons: 6
Replay: 6
Jogabilidade: 8
Diversão: 10
NOTA FINAL: 9,0
Novas imagens de Resident Evil 6 exibem jogabilidade
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Artworks de alguns inimigos, como o Ustanak e os zumbis, também foram reveladas pela página. A atualização, infelizmente, não veio acompanhada de informações inéditas sobre o título.
Nintendo anuncia novo modelo do 3DS com tela maior e bateria mais duradoura
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Ele chegará às lojas japonesas em três variações de cores no dia 28 de julho, custando 18.900 ienes (cerca de 485 reais).
Batizado de Nintendo 3DS XL nas Américas, ele chegará às lojas pelas mãos da Nintendo of America pelo preço de 199,99 dólares no dia 19 de agosto - o mesmo em que New Super Mario Bros. 2 será disponibilizado.
Atualização: Clique nas imagens abaixo para vê-las em tamanho original, tendo consciência de que as boxarts das versões vermelha e azul do Nintendo 3DS XL são americanas, enquanto a do modelo cinza é europeia:
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Eu e meu parceiro Geovane Santos Almeida estamo criando um novo projeto transformando Cometa Jogos Brasil, em Cometa Games Brasil.
Compartilhem por favor!!!
Metal Gear Solid HD Collection também está disponível para PlayStation Vita
"Com Metal Gear Solid HD Collection, os jogadores ficarão impressionados com os gráficos atualizados e a habilidade de zoom e de realizar ataques usando os dedos na tela sensível ao toque do PlayStation Vita", declarou Tomoyuki Tsuboi, Presidente da Konami Digital. "É uma nova e empolgante maneira para experimentar os jogos METAL GEAR SOLID que os fãs conhecem e amam há anos".
Metal Gear Solid HD Collection tem classificação M para adultos e já pode ser comprado nas lojas. A coleção também pode ser baixada digitalmente.
Lara Croft sofrerá tentativa de estupro em novo 'Tomb Raider'
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Rosenber é também responsável pelo novo visual da heroína, que perdeu o lado sensual."A habilidade de vê-la mais humanizada é muito mais atraente que a versão mais sexista de suas antigas versões".
Need for Speed: Most Wanted. Personalização otimizada com Gameplay de mundo aberto
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A franquia Need for Speed ??tem sido o lar de muitas lembranças fascinantes na carreira dos jogadores desde a sua estréia em 1994 no 3DO.
Pegar os elementos-chave da franquia Need for Speed ??e implementá-los depois de melhorá-los tremendamente é a missão da Criterion e após o check-out na E3 da semana passada, devo dizer que estou impressionado.
'Metal Gear Rising' muda o foco da série com ação exagerada
Originalmente, a série "Metal Gear Solid" traz objetivos que envolvem espionagem e uma história fantástica. Em "Metal Gear Rising" (veja o trailer ao lado), o foco da série é outro: combates contra diversos inimigos com golpes exagerados em que o jogador pode fatiar tudo o que vê pela frente. O G1 testou o game na feira Electronic Entertainment Expo (E3), a maior feira de videogames do mundo.
Em "Rising", em vez de Solid Snake, o jogador controla o ciborgue-ninja Raiden, que possui habilidades especiais para usar sua espada katana e enfrentar inimigos poderosos. Ele consegue atacar diversos adversários ao mesmo tempo, saltar grandes distâncias e, para cortar o inimigo em pedacinhos, faz o tempo ficar mais lento.
Inada disse que o convite de fazer "Rising" foi feito por Kojima em um bar no Japão. O game já estava em desenvolvimento pela empresa do criador da série e foi anunciado em 2009, mas o resultado não agradou. A Platinum Games de Inada trabalha no título desde 2011 e a escolha do estúdio foi feita por outro game de ação similar, "Bayonetta", que fez bastante sucesso. "Recriamos o jogo do zero. A Kojima Productions nos passou detalhes dos personagens do game, seu estilo, e criamos a fundação do jogo baseada nisso", disse Inada.
Mais pontos por fatiar os inimigos
A ideia do game é usar as habilidades robóticas de Raiden e fatiar e picar os inimigos. No combate, ao enfraquecê-los usando golpes tradicionais, o jogador pode pressionar R2 no PlayStation 3 (ou RT no Xbox 360) para que a ação fique em câmera lenta. Com a alavanca analógica da direita, ele pode selecionar a direção do corte e cortar o inimigo ou o objeto diversas vezes, o que garante mais pontos
'Metal Gear Rising' traz ação exagerada para os consoles
O movimento é limitado e exige que uma barra de energia, localizada abaixo da barra de vida, esteja cheia. Ele se enche aos poucos conforme o jogador elimina os soldados inimigos. E quanto mais vezes o adversário for fatiado, mais pontos o jogador receberá.
"Metal Gear Rising" é tão focado na ação que não há nem um botão para de defender ou se esquivar dos ataques adversários. Para não sofrer danos, é preciso dar um golpe ao mesmo tempo em que o inimigo tenta atacar o jogador.
No teste, a movimentação de Raiden estava um pouco "dura" e a câmera por vezes não focava na ação. Os produtores afirmam que, na versão final, com lançamento previsto para o início de 2013, estes problemas não estarão disponíveis.
Três promessas para ficar de olho em 'Metal Gear Rising':
1 ? Os problemas com o visual do game como baixa qualidade de texturas e personagens com serrilhado serão corrigidos, bem como a câmera que por vezes não foca na ação.
3 ? O game acontece depois de "Metal Gear Solid 4" e foi prometido que personagens da franquia, como Solid Snake, talvez apareçam no jogo.
Mesmo assim, ao tentar eliminar um robô, a câmera deu vantagem para a máquina, que conseguia se aproveitar do problema. Mas, quando Raiden finalmente a atacou com eficácia, a cena ? bastante exagerada ? o mostra picando o robô, pegando sua fonte de energia para se "alimentar" e fugindo antes que a máquina exploda. O mesmo acontece quando ele enfrenta um helicóptero: ele sobe em mísseis lançados, um a um e, quando está acima da aeronave, pica suas hélices para que ela caia.
Quando perguntado se achava interessante ter uma versão para os sensores de movimento Kinect ou PlayStation Move, em que o jogador faria movimentos para fatiar tudo o que vê pela frente, Inada rui ? talvez essa foi a pergunta que ele ouviu mais vezes na E3. "Se é isso que os fãs querem, pode ter certeza de que colocaremos, mas acho que eles estão satisfeitos com o nosso trabalho".
Talvez Inada esteja errado nesta afirmação. "Metal Gear Rising" tem dividido os fãs da franquia de espionagem que nada tem a ver com a ação exagerada deste game. Outro fator que preocuparia os fãs é que o visual do jogo ? a série sempre foi conhecida pelos gráficos espetaculares ? deixa a desejar. Para manter uma taxa de 60 quadros por segundo, o que passa uma sensação de movimentação mais veloz na tela, a qualidade dos personagens, com exceção de Raiden, foi comprometida.
O jogo apresenta muito serrilhado e as texturas parecem lavadas. A versão de PlayStation 3, onde a série "Metal Gear Solid" nasceu, é bastante inferior quando comparada com a do Xbox 360. A sensação de olhar para o game na plataforma é que ele está fora de foco e que faltam cores. Mas Inada, ao lado de Yuji Korekado, produtor do jogo pelo lado da Kojima Productions disse que este problema seria corrigido na versão final ao lado dos problemas de câmera.
A Konami corre um grande risco em levar a série "Metal Gear" para este caminho com "Rising", ainda mais com a qualidade abaixo do padrão da série. No entanto, se o título não agradar aos fãs, deve agradar quem gosta de games de ação exagerada como "Devil May Cry", "Bayonetta" e "Vanquish".
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